A nave de carga Progress M-05M desvinculada da Estação Espacial Internacional (ISS) em 15 de Outubro passado submergiu em uma área do Oceano Pacífico no último dia 15/11, após 21 dias de vôo autônomo durante os quais realizou experiências secretas para entidades da defesa em volta da órbita da Terra, informou o Centro de Controle para Vôos Espaciais (CCVE) da Rússia.
"Os fragmentos carbonizados do equipamento cairam na área prevista, longe de rotas marítimas no Oceano Pacífico", disse um porta-voz da CCVE à RIA Novosti .
Durante os 21 dias de vôo autônomo a Progress M-05M foi utilizada para realizar um ciclo de ensaios geofísicos, embora outras fontes não oficiais informaram que o experimento foi desenvolvido a bordo da nave.
"Reflexo", encomendado pelas instituições militares russas.
Em várias ocasiões, antes de afundar, a nave Progress tinham sido utilizadas em experiências como o "Radar-Progress" para determinar as características de tamanho, reflexão e densidade do plasma que se forma nos bicos dos motores das Progress em diversas direções de vôo da nave em relação a supercície da Terra.
Em várias ocasiões, antes de afundar, a nave Progress tinham sido utilizadas em experiências como o "Radar-Progress" para determinar as características de tamanho, reflexão e densidade do plasma que se forma nos bicos dos motores das Progress em diversas direções de vôo da nave em relação a supercície da Terra.
Segundo fontes não oficiais, estes experimentos são para comprovar o equipamento militar para a detecção do lançamento de foguetes desde o espaço, em especial os escudos de defesa de mísseis, e também estudar a trajetória dos foguetes que podem impactar contra a Terra em sua projeção final.
O estudo foi feito por um radar de espalhamento localizado a 120 quilômetros a noroeste da cidade de Irkutsk, no Lago Baikal, na Sibéria.
De acordo com os especialistas, o radar russo pode "ler" a temperatura, a concentração iônica e outros parâmetros do propulsor do foguete a distâncias entre 100 e 1.000 quilômetros de distância.
De acordo com os especialistas, o radar russo pode "ler" a temperatura, a concentração iônica e outros parâmetros do propulsor do foguete a distâncias entre 100 e 1.000 quilômetros de distância.
O radar perto de Irkutsk é propriedade do Instituto de Física Solar da Academia de Ciências da Rússia e é usado em pesquisas científicas da física da Terra e do Sol.
Fonte: http://sp.rian.ru/science_technology_space/20101115/147897255.html
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