Os navios
da Esquadra do Pacifico, em conjunto com os colegas de 22 países, saíram
da base naval em Pearl Harbor com objectivo de aperfeiçoar, em mar
alto, a táctica de combate conjunto ao terrorismo e à pirataria e a
realização dos trabalhos de salvamento.
Durante
duas semanas o navio de luta anti-submarina Admiral Panteleev, a
belonave de resgate Foti Krylov e o navio-tanque Boris Butoma irão fazer
parte das brigadas navais internacionais a realizarem uma operação
condicional de busca e salvamento e também aperfeiçoarem as acções de
combate ao terrorismo, contrabando e à pirataria. A aviação militar
também faz parte destes treinos.
Atualmente,
no mar, estão a decorrer dois grandes exercícios navais. No mar
Mediterrâneo juntaram-se os representantes de todas as frotas russas ao
fim de melhorarem uma série de objetivos regulares, tais como, trabalhos
de salvamento e luta anti-terrorista. Contudo, alguns navios,
brevemente, entrarão na base naval militar russa situada no porto sírio
Tartus para um reabastecimento de alimentos e combustível.
No mar da
China Oriental iniciaram-se as manobras da frota da República Popular da
China. Trata-se dos exercícios em grande escala com tipos de fogo real a
serem realizados muito perto das ilhas disputadas na fronteira
niponico-chinesa.
Todas estas
manobras condicionadas são mais uma razão para o crescimento das
especulações na comunicação social. A situação geopolítica complicada
foi comentada por especialista em assuntos militares Viktor Baranets.
“Por um
lado, a Rússia participa, pela primeira vez, nos exercícios RIMPAC no
Pacifico. Por outro – a tensão no mar Mediterrâneo está aumentar devido à
questão da Síria. Mas sempre é melhor fazer parte das manobras mistas e
navegar junto no oceano em vez de atirar os canhões. No entanto, existe
uma complexidade. Para os exercícios RIMPAC, a China não foi convidada
e, em resposta imediata, organizou as suas próprias manobras. Isto é um
sinal geopolítico preocupante. Parece que a Rússia está a demonstrar
quem é a sua prioridade no Pacífico. Embora, no fundo, a colaboração da
Rússia, neste caso, é simbólica uma vez que ela tinha participado só com
três navios. Antes, a Rússia recusava-se a participar “olhando sempre
para China”.
Os
exercícios internacionais RIMPAC já contam com a 23ª edição e se
realizam de dois em dois anos. Os navios russos e americanos junto com
as embarcações de mais de vinte países realizarão as manobras junto ao
arquipélago do Havai até 2 de Agosto.
Fonte: Voz da Rússia
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