Segundo Wikileaks os E.U.A. mantêm armas nucleares táticas na Turquia.

 Os Estados Unidos mantêm armas táticas nucleares na Turquia, revelam documentos secretos publicados recentemente através do portal Wikileaks.

 O subsecretário de estado americano, Philip Gordon, se manifestou em novembro de 2009 contra a retirada de munições nucleares desde Alemanha, Bélgica e Holanda, pois isto “complicaria em plano político sua permanência na Turquia”. Esta frase, que Gordon disse a um assesor internacional da chanceler federal alemã Angela Merkel, está contida em um relatório do embaixador dos Estados Unidos em Berlim, um dos quase 250 mil arquivos confidenciais liberados pelo Wikileaks.

 O politólogo turco Umit Ozdag disse em declarações ao diário Akşam que “a presença de armas nucleares na Turquia é uma realidade”. “Ozdag pensa que “estão implantadas em Incirlik”, a base aérea da OTAN localizada no sul do país.

Mapa com a localização da base aérea de Adana-Incirlik na Turquia. Imagem: Google maps.

Mapa com a localização da base aérea de Adana-Incirlik na Turquia. Imagem: Google maps.

 A imprensa turca e a internacional afirmou reiteradas vezes que em Incirlik estão instaladas  umas 90 bombas aéreas do modelo B-61 que Ankara e Washington sempre recusaram comentar a respeito.

 O general aposentado Armagan Kuloglu observou que “se a Turquia realmente hospeda armas nucleares e o Governo está consciente disso, essa situação contraria as declarações oficiais (sobre a não proliferação nuclear)”.


Fonte: http://sp.rian.ru/Defensa/20101202/147991118.html


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Interpol emite orden de busca e captura contra o fundador de Wikileaks.

 A Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) ordenou a busca e a captura do fundador do portal Wikileaks Julian Assange, que segundo as autoridades suecas é acusado de violação e assédio sexual entre outros delitos, informaram agências internacionais.

 A orden emitida contra Assange corresponde ao chamado “aviso vermelho”, e significa que o australiano, de 39 anos, está na lista dos mais procurados pela Interpol.

 Assange, no momento do veredicto sueco se encontrava em Londres e atualmente tem paradeiro desconhecido. O australiano nega todas as acusações e qualifica como parte de uma “campanha suja de descrédito” contra o Wikileaks, um polêmico portal de infiltração que é presidido por ele.

 Na segunda-feira, o site publicou mais de 250 mil documentos pertencentes à correspondência confidencial entre o Departamento de Estado dos Estados Unidos e seus diplomatas, e contém apreciações pouco lisonjeiras de alguns líderes europeus.

 No final de julho, Wikileaks divulgou mais de 90.000 documentos secretos relativos a operações militares dos Estados Unidos e seus aliados realizadas no Afeganistão e no Iraque entre janeiro de 2004 e dezembro de 2009.

Fonte: http://sp.rian.ru/society/20101201/147983951.html