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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sistemas defensivos consomem recursos - para cada míssil de defesa a solução seria construir dois de ataque.




Testes de armas atômicas das potências nucleares realizados no período dentre 1945 e 1998. Fonte: Ishao Hashimoto¹.


 Os Estados Unidos iniciaram desde os anos 90, programas de desenvolvimento de armas destinadas não a atacar os seus potenciais inimigos, mas sim a garantir aos Estados Unidos a capacidade para destruir ou reduzir ao mínimo a possibilidade do efeito catastrófico de um ataque nuclear.

 O programa 'Guerra das Estrelas', que começou por ser pouco mais que ficção científica, resultou em alguns dos sistemas de armas defensivas mais eficientes que existem, mas a sua eficácia contra ataques nucleares em grande escala tem sido posta em causa.

O problema é o mesmo que se colocava durante a Guerra Fria:

 Para cada míssil anti-míssil que os Estados Unidos construírem, a solução é construir dois mísseis nucleares de ataque.

 Como cada míssil anti-míssil é muito mais caro que dois ou três mísseis balísticos convencionais, a estratégia ofensiva da Rússia e da China é muito mais barata que a estratégia defensiva dos Estados Unidos, que baseia a sua estratégia à volta da capacidade de se defender de um ataque e não na capacidade de destruir o adversário.

 No entanto, os sistemas anti-míssil também são vistos pelos regimes de Moscow e de Pequim como ofensivos.

 O argumento, é o de que ao impedir as armas ofensivas russas e chinesas de atingir os Estados Unidos, o país está a alterar o equilibro entre potências nucleares, pois no dia em que as armas atómicas puderem ser destruídas antes de atingir os Estados Unidos, todo o paradigma do equilíbrio do terror estará em causa.

 Russos e chineses temem que no dia em que os Estados Unidos tenham capacidade para se defender dos mísseis balísticos, os seus arsenais passem a ser completamente irrelevantes do ponto de vista estratégico.

 As afirmações de Robert Gates, vêm no sentido de lembrar a Washington e a Pequim, que embora os Estados Unidos tenham optado por investir pesadamente em sistemas de armas defensivos, continuam a dispor de armamento nuclear ofensivo que não deixarão de utilizar se forem forçados a isso.

[1] http://www.ctbto.org/specials/1945-1998-by-isao-hashimoto/

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