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quarta-feira, 14 de março de 2012

A nova estratégia militar obriga os EUA estar em todas partes com menos orçamento.

Publicado por dinamicaglobal.wordpress.com em 13 de março de 2012.

A nova estratégia militar anunciada na semana passada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirma que os planos do governo norte-americano é seguir sendo a primeira potência bélica do planeta para conter a expansão de China e outros países com economias mais pujantes.

Entre os pontos chaves da estratégia, especialistas na Rússia destacaram a renúncia de Washington às guerras prolongadas e custosas como as que empreenderam no Iraque e no Afeganistão, e a redução considerável dos efetivos do exército de terra e do pessoal da marinha.

Em condições de elevado déficit fiscal e cortes de orçamento, a Casa Branca e o Pentágono não tiveram outra opção senão renunciar à exportação de guerras, sobre tudo quando o custo das intervenções no Iraque e no Afeganistão foram estimadas por especialistas dos EUA entre 3,2 e 4 bilhões de dólares.

A nova estratégia prevê que em caso de guerras, os EUA utilizará menos tropas e operações em terra, enquanto reforçará a aviação de combate, os aviões sem piloto, o armamento automatizado moderno, as guerras cibernética e espacial.

Quanto à projeção geográfica, os especialistas destacam uma reorientação até a zona Ásia-Pacífico, em especial o sudeste asiático para conter a expansão geopolítica da China, nas atuais circunstancias, o principal rival dos EUA.

Ante a necessidade de contrapeso a Pequim e outros adversários de importância como o Irã, a estratégia militar norte-americana pleiteia a necessidade de reforçar a capacidade de combate e a mobilidade da sua frota de submarinos, a criação de novos modelos de bombardeiros invisíveis, o desenvolvimento de novos sistemas de defesa anti-míssil e a ampliação da frota de satélites de navegação e posicionamento.

A presença militar dos EUA na Europa vai adquirir um novo formato em volta do sistema anti-mísseis DAM  com estacões de radar, bases de mísseis interceptores implantados em terra, navios de superfície e submarinos.

EUA manterá sua presença militar no Oriente Médio e no Golfo Pérsico sobre tudo nas atuais circunstâncias de instabilidade pela consequência das revoluções no mundo árabe, a crescente influência do extremismo islâmico e o terrorismo.

No que se refere a outros países, o Pentágono reafirmou seus planos de continuar os programas de cooperação no âmbito da não proliferação nuclear, segurança regional, luta contra o narcotráfico e o crime organizado, mediante a realização de manobras conjuntas e missões permanentes de peritos militares dos EUA no território dos países amigos.

Ao comentar a viabilidade da nova estratégia militar, alguns observadores russos indicaram que o principal obstáculo para sua realização é o desconhecimento do seu custo, em momentos em que são muito reais as limitações do orçamento.

O que acontece é que o programa da estratégia todavia não está pronto e se espera que um primeiro esboço será apresentado para consideração do Congresso no próximo mês de fevereiro. Para então, será possível conhecer os parâmetros básicos do pressuposto de defesa para 2013.

Para os militares uma tarefa bastante complicada,  porque sobre o Pentágono pende um corte estimado em pelo menos um bilhão de dólares nos próximos dez anos.

E isto pode ocorrer de forma automática, segundo um mecanismo de corte do orçamento aprovado no fim de 2011, depois de que fracassaram as negociações para a redução de gastos entre democratas e republicanos.
Segundo esse acordo, o Pentágono sofrerá um corte de pelo menos 500 Bilhões de dólares, além de outro corte já aprovado anteriormente de uns  450 bilhões de dólares. 

Após a constatação dos problemas financeiros, alguns peritos militares russos consideram que a estratégia militar anunciada por Obama não é mais que papel molhado.

Num ambiente de campanha eleitoral e de comícios presidenciais para o fim de 2012, o futuro da estratégia militar dos EUA é incerto porque está condicionado em grande parte à conjuntura política interna e outros fatores subjetivos.
Em consequência, esses mesmos experientes aconselham redefinir o debate sobre a estratégia militar de EUA depois dos comícios, quando já se souber o nome do novo inquilino na Casa Branca.

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