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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O Irã se prepara para a guerra.


Publicado por dinamicaglobal.wordpress.com em 6 de fevereiro de 2012 
Iran Iranian Army Ashura ballistic missile system picture.
Exército iraniano apresenta sistema de míssil balístico Ashura.



















 O Irã aumentará gastos de defesa quase duas vezes e meia desde março de 2012, disse o presidente da Republica Islâmica Mahmoud Ahmadinejad. Os EUA, entretanto, estacionaram no Qatar uma esquadrilha de bombardeiros estratégicos. Especialistas acreditam que uma operação militar dos países ocidentais e Israel contra o Irã está se tornando cada vez mais real, e suas implicações para a região e para o mundo inteiro serão imprevisíveis.

 Os EUA e seus aliados continuam a mover tropas e equipamentos para a região do Golfo Pérsico. Os militares chegam à ilha de Masirah ao largo da costa de Omã, onde a Força Aérea estadunidense se baseia numa base militar. Mais de 10.000 soldados norte-americanos estão testando em Israel o sistema de defesa antimísseis do país. Várias brigadas de até 15.000 militares estão estacionadas no Kuwait.

 Centenas de bombas capazes de penetrar fortificações foram transportadas para a base dos EUA na ilha de Diego Garcia no Oceano Índico, enquanto que dois grupos de ataque norte-americanos com porta-aviões estão patrulhando na região do Golfo Pérsico. Um outro porta-aviões, o submarino nuclear Annapolis e o contratorpedeiro Momsen poderão se juntar a esses grupos. Vários bombardeiros, aviões de transporte, aviões de reabastecimento e aeronaves de alerta aéreo antecipado já estão estacionados na base norte-americana no Qatar. Os aliados dos EUA – a França e o Reino Unido – também estão movendo suas forças militares para os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita.

 Estas ações sugerem que os EUA e Israel estão preparados para usar força contra o Irã, acredita o professor Serguei Drujilovsky da Universidade de Relações Internacionais de Moscou.

Um conflito militar é bem possível. Se não houvesse a experiência anterior de Afeganistão, Iraque e Líbia, poderia haver dúvida. Mas agora os Estados Unidos sentem que já praticaram o suficiente os aspectos militares de operações de ponto e ataques relâmpago. Há apenas um problema – no Irã não existe uma “quinta coluna”, como era o caso no Iraque e no Afeganistão. Quando há pessoas que estão dispostas a derrubar o regime juntamente com os Estados Unidos, bombardeamentos de ponto não custam nada. Esses bombardeamentos não têm qualquer efeito, não há nada para bombardear lá. Há apenas uma ideia – derrubar o regime que é como um osso na garganta da América e do Ocidente em geral. A questão é se o povo do Irã em sua maioria está pronto para resistir à agressão ou não.

 Entretanto, os chefes da inteligência de Israel informaram que o Irã teria urânio enriquecido para a produção de quatro bombas, e o caráter pacífico do programa nuclear da República Islâmica não é mais que um blefe. Esse tipo de injeções de informação são necessárias para formar do Irã uma imagem de inimigo e para justificar a possibilidade de uma operação militar, disse o especialista do Instituto de Estudos Orientais Vladimir Sotnikov em entrevista à Voz da Rússia:

 A situação é explosiva. As chances de uma operação militar de Israel ou Estados Unidos contra o Irã são grandes. Mas é apenas uma possibilidade, porque nos Estados Unidos começa a fase ativa da campanha eleitoral. E o presidente Obama não vai ter coragem de se envolver em outro conflito quando ainda não foram resolvidos os conflitos no Iraque e no Afeganistão. Mas o Irã é uma grande ameaça para Israel, e os líderes do país podem chegar à conclusão que é necessário resolver o problema pela força.

 As consequências econômicas são igualmente imprevisíveis porque os preços do petróleo aumentarão fortemente. E o embargo sobre importação do petróleo iraniano para a União Européia vai atingir não só no Irã, mas também a própria UE.

 No entanto, a possibilidade de evitar um novo conflito militar ainda existe, embora seja cada vez mais elusiva. Por exemplo, os peritos da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) se deslocarão ao Irã em 21 de fevereiro para discutir o programa nuclear do país.

Fonte: Voz da Rússia.

Reflexões sobre a agenda de defesa para o BRICS.

Publicado por dinamicaglobal.wordpress.com em 6 de fevereiro de 2012


 Com o avanço econômico e desenvolvimentista dos países do bloco BRICS, uma agenda ganha corpo e importância em função das necessidades de defesa de fronteiras, segurança e contra o avanço do terrorismo internacional – a agenda de defesa para o BRICS.

 Todos os países do bloco têm grandes necessidades de proteção e defesa nacional, e pelo contexto geopolítico essas necessidades se integram nas agendas de defesa e segurança dos países que formam cada região. Todos os países do BRICS, com suas devidas proporções, vivem um novo momento em suas estruturas de defesa, independentemente do controle de segurança de suas fronteiras. Esses países apresentam novos momentos sobre seus condicionantes de política externa, principalmente no quesito energia e recursos minerais, e claro que no caso de Índia e China ainda conflitos políticos e estatais com outras nações.

 O mais importante é a nova visão e agenda sobre as questões de defesa, e não a linha armamentista, claro que considerando que Rússia, Brasil e África do Sul têm necessidades claras de renovação do parque bélico, e os mesmos já estão em pleno desenvolvimento. Mas assegurar o processo constitucional de defesa de cada país hoje já tem um movimento mais forte e intenso.

 No caso brasileiro, o pré-sal, o desenvolvimento da Amazônia Azul e também a segurança latente na Amazônia Verde, o controle mais acirrado das fronteiras, principalmente para neutralizar o avanço do narcotráfico e do contrabando de armas, levam hoje o país a um novo patamar de discussão sobre sua agenda de defesa, e principalmente no aparelhamento da estrutura de segurança e defesa, com uma nova política de defesa nacional, compra de novos equipamentos militares e um rejuvenescimento da indústria bélica nacional, inclusive com parcerias estratégicas com as indústrias bélicas do próprio BRICS.

 A agenda de defesa para o BRICS tem um novo peso. Considerando os problemas contínuos de terrorismo, e o alinhamento tecnológico firmado através de tratados bilaterais entre os países do BRICS, isso precisa avançar de forma emergencial, pois alinha inclusive renovação da indústria bélica, como também uma pesada e positiva agenda comercial sobre a mesma indústria. A agenda de defesa, além de ser um movimento constitucional dos países, reforça também os pontos de ações diplomáticas de forma independente, equilíbrio com a agenda de segurança internacional imposta pelos Estados Unidos, ativação dos tratados bilaterais para um movimento multilateral do BRICS e também auxiliar no equilíbrio das agendas nucleares, e contenções, como, por exemplo, o caso iraniano.

 O momento é oportuno e novo, e para o BRICS a ampliação de um grande comitê de defesa do bloco favorece os níveis de segurança internacional, e de uma forma mais ampla ativa um processo econômico favorável aos países do bloco, e também para parceiros regionais. Agenda de defesa é um processo para o dialogo pela paz.

Fonte: Diário da Rússia

O sistema de defesa aeroespacial blindará a Rússia dos mísseis da OTAN.

Publicado por dinamicaglobal.wordpres.com em 5 de fevereiro de 2012 

Míssil Surface-to-Surface (SSM) da OTAN, desenvolvido pela Kongsberg Defense & Aerospace. foto: www.amiinter.com
 O futuro sistema de defesa aeroespacial garantirá à Rússia uma proteção eficaz perante a ameaça que representa ao país os mísseis da OTAN, afirmou o vice-presidente do Governo russo, Dmitri Rogozin.

Rogozin, na condição de embaixador da Rússia na Aliança Atlântica, lamentou em seu twitter que durante a Conferência de Segurança de Munique Moscow e a OTAN não alcaçaram um acordo sobre o escudo anti-mísseis na Europa.

 O vice-primeiro ministro russo citou o secretário geral da aliança, Anders Fogh Rassmusen, quem declarou que a OTAN continuará com a implantação do escudo anti-mísseis porque sente “a grande responsabilidade de defender à população” dos países aliados.

 “Nós também sentimos a responsabilidade de defender a nossa população dos seus mísseis e criaremos um sistema eficaz de defesa aeroespacial”, escreveu Rogozin.

Localização da defesa atual da Rússia contendo mísseis e radares.
 Rússia e OTAN concordaram cooperar no projeto do escudo anti-mísseis na Europa durante a cúpula de Lisboa celebrada em novembro de 2010. No entanto, as negociações se viram estagnadas por falta de garantias jurídicas por parte dos EUA de que tal sistema não seria apontado ao potencial estratégico da Rússia.

 No final de novembro passado, o presidente russo, Dmitri Medvédev, anunciou um conjunto de medidas de índole militar e diplomática que Moscow prevê adotar em resposta à construção do escudo anti-mísseis na Europa.

Fonte: http://sp.rian.ru/international/20120205/152641621.html

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