A China não mudará sua estratégia militar e manterá sua política defensiva apesar dos avanços econômicos, anunciou hoje o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, coronel Geng Yansheng.
“China manterá a sua política defensiva. Hoje e no futuro, qualquer que sejam nossos avanços econômicos, a China não optará pela política expansionista, nem objetivará a hegemonia”, disse em Pequím ao comentar que a história e as particularidades da diplomacia chinesa predeterminaram o seu desemvolvimento militar.
Acrescentou que diante da “evolução complexa da situação internacional” a China atenta aos interesses dos seus cidadãos e da comunidade internacional.
Ao comentar os receios com relação ao incremento do potencial militar da China e sua participação cada vez mais ativa nas operações estrangeiras, Yansheng sublinhou que ao participar das operações de paz internacionais a China observa as normas em vigor da legislação internacional e da ONU.
"A participação da China em manobras internacionais corresponde aos princípios de não alienação e não tem por objetivo prejudicar os interesses de outros países”, disse Yansheng.
Segundo o “Livro Branco da Defesa Nacional de 2010” apresentado em Pequín nesta quinta-feira, 30 de março, a situação da segurança nacional da China torna-se cada vez mais complicada.
Entre as ameaças incluídas no documento estão o movimento extremista “Turquestão Oriental”, os grupos separatistas do Tibete entre os intentos de desestabilizar as relações entre a China e Taiwan.
Além disso, no Livro se nota que “atualmente sobe a pressão sobre a integridade territorial, e o direito do mar e interesses da China”. De acordo com o documento, atualmente surgem novas ameaças prejudiciais aos setores energético, financeiro e informático do país.
No mês de março o governo chinês anunciou que em 2011 destinaria para a defesa, a maior parcela do orçamento nacional, $91.500 milões (12,7% a mais que no ano anterior).
Fonte: http://sp.rian.ru/Defensa/20110331/148627455.html
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