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domingo, 13 de novembro de 2011

A tecnologia militar soviética que pode acabar em mãos da NASA.


 A empresa mista Excalibur Almaz assegura poder desenhar até o ano 2013 uma nave é pacial, a partir de desenhos soviéticos das estações espaciais militares “Almaz”, para a Agencia para do Espaço e a Aeronáutica dos Estados Unidos (NASA).

 Mas contudo, as possibilidades de que Excalibur Almaz possa firmar um contrato com a agência americana não parecem tão próximas.

As dúvidas e os rivais.

 Excalibur Almaz é una empresa britânica com sede em a ilha de Man com filiais em Moscow e Houston (Texas) que não esconde seus vínculos com a esfera aeroespacial russa: por exemplo, o assessor da direção de Excalibur é o cosmonauta Vladimir Titov.

 Essa empresa planeja vender à NASA nada mais nada menos que o desenho da variante adaptada da estação espacial militar “Almaz” que estava sendo projetada na União Soviética.

 Ao final dos 2000 a NASA mudou as prioridades do programa espacial americano. Reservando-se aos projetos “de maior peso”, tais como as investigações do espaço profundo ou as hipotéticas missões pilotadas a Marte ou a Luna, a Agencia decidiu ceder todo o mercado de lançamentos comerciais de baixa órbita às empresas privadas.

 A estas se propôs a participação em um concurso para a criação de sistemas de lançamento em órbita e transporte, ou premio do qual seriam contratos de prestação de serviços de transporte avaliados em bilhões de dólares.

 Já se notam os êxitos dos pretendentes aos pressupostos da NASA. Assim, a empresa SpaceX conseguiu nos últimos anos primeiro desenhar e depois submeter a testes com resultados satisfatórios o motor IX e logo concluir a modo de prova uma viagem não tripulada da nave espacial Dragon.

 Ao mesmo tempo a NASA prossegue com a criação de seus próprios aparatos espaciais, a pesar de que o ambicioso projeto “Constelation” acabou sendo submetido a consideráveis cortes a favor das empresas privadas.

 Outros participantes no concurso também têm conseguido certos êxitos no âmbito das provas e da construção, mas nada capaz de demostrar um resultado tão impressionante ao do progresso do SpaceX.

 Como poderia a Excalibur Almaz se armar para enfrentar aos seus rivais?

A espada de dois gumes da União Soviética.

 A estação “Almaz” é um projeto concebido no âmbito do programa espacial da União Soviética, que permaneceu secreto e somente foi revelado ao mundo nos anos 90 do século passado.
Chegou ao conhecimento que haviam planos de dotar com armas algumas versões das estações “Almaz”.

 Los gerentes de Excalibur Almaz jogaram bem com os nomes. Segundo se conhece, “Excalibur” era o nome da lendária espada do Rei Artur. Ao que parece, não existe nenhuma relação com a empresa em questão, exceto que seu diretor se chama Arthur Dula.

 No entanto, “Mech-K”, literalmente “espada-K” é o nome de um dos dispositivos da família Almaz, o “Kosmos-1870”, lançado em órbita em 1987.

 Os dispositivos espaciais da família “Almaz” são conhecidos por todos: são as mundialmente famosas estações orbitais “Salyut” que derão vida aos módulos da estação espacial “Mir” e ao módulo do segmento russo da EEI “Zaria”. No entanto, seus “irmãos maiores vestiam uniforme” e permaneceram à sombra.

 No âmbito do programa “Almaz” foram concebidos e lançados ao espaço vários aparatos, inclusive a chamada TKS, a nave de transporte e de serviço dotada de um módulo de retorno. Todo parece indicar que “Excalibur Almaz” pretende aproveitar precisamente este projeto como base para a concepção de una nave de transporte comercial.

 Os TKS têm voado ao espaço em várias ocasiões, mas sempre em regime automático. Por exemplo, depois do resgate em junho de 1985 dos tripulantes da nave “Salyut-7”, Vladimir Dzhanibekov e Víctor Sávinyj, que depois de uma falha corriam o risco de morrerem congelados, foi enviado urgentemente à estação o dispositivo “Kosmos-1686”, para retornar carregada de equipamento militar de reconhecimento óptico e eletrônico.

Antecipando os acontecimentos.

 A ideia da Excalibur foi recibida pelos especialistas com extremo ceticismo, por outro lado, não há muito tempo a empresa deu um passo curioso. Em janeiro de 2011 soube-se que haviam sido transportados até à Ilha de Man duas estruturas inacabadas das estações “Almaz” facilitados por seu fabricante sob condições não anunciadas. Somente se comunicou que se tratava de peças construídas durante a União Soviética e não recentemente.

 Não se sabe muito bem a procedência dessas estruturas, mas em qualquer caso é de lamentar que “os ferros de valor histórico” tenham abandonado o território da Rússia. Os “Almaz” da época soviética deveriam fazer parte de algum dos museus aeroespaciais no território nacional.

 O significado de tal entrega não está de todo claro. Depois de receber as estruturas, Excalibur Almaz comunicou que o equipamento recebido seria usado para o turismo espacial e como plataforma de realização de experimentos científicos.

 O Diretor da empresa, Arthur Dula, anunciou anteriormente que a opção da estação orbital espacial foi levada a sério. No entanto, teria sentido apenas em caso de poder firmar contratos para 6 lançamentos comerciais ao ano, no mínimo.

 Apesar de tudo, de momento os aspirantes aos contratos da NASA não dispõem de um projeto apresentado e muito menos bem elaborado de um sistema de transporte pilotado.

E o meio de transporte?

 A principal falha do projeto de Excalibur Almaz, se é que pode chamar de projeto, é o foguete portador. Melhor dizendo, sua falta.

 Os dispositivos da estação “Almaz” foram postos em órbita pelo foguete portador soviético “Próton” e, em a princípio, nada impede que para a futura nave se usem as atuais versões do “Próton”. Seria necessário certo aperfeiçoamento do projeto, mesmo não sendo um aperfeiçoamento demasiadamente profundo.

 Também deveriam introduzir-se medidas adicionais de segurança para os astronautas, dado que os “Próton” funcionam com combustível tóxico.
Desenho do projeto Almaz. foto: http://www.brighthub.com/science/space/articles/51243/image/27442/
 Mas, com que olhos verá a NASA o uso dos “Próton”? A ideia de lançar-los nos Estados Unidos não tem perspectivas viáveis, portanto, terá que ser lançado a partir de instalações russas. Os Estados Unidos aceitará transportar até a Rússia um segmento tão importante da infraestrutura nacional?
Excalibur Almaz também poderia desenhar ou adaptar outro foguete portador e neste processo se aproveitaria a cooperação espacial da época soviética: a empresa ucraniana Yuzhmash, o antigo centro de investigação espacial Mijaíl Yánguel, se mostrou disposta a adaptar o projeto da família de foguetes portadores “Mayak” ao lançamento dos futuros dispositivos Excalibur Almaz a partir do cosmódromo no cabo Canaveral.

 No entanto, o grau de preparação do projeto da Excalibur é ainda muito baixa e a possibilidade de que acabe firmando um contrato com a NASA parece bastante duvidosa.

Fonte: http://sp.rian.ru/opinion_analysis/20111110/151515743.html

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