Fuso-horário internacional

Translate

English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

PÁGINAS

Voltar para a Primeira Página Ir para a Página Estatística Ir para a Página Geográfica Ir para a Página Geopolítica Ir para a Página Histórica Ir para a Página Militar

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Protesto contra programa da Rede Globo reúne pessoas na porta da emissora.

Publicado por dinamicaglobal.wordpress.com em 10 de fevereiro de 2012

Senhora absoluta da Televisão Brasileira, a temida e imponente TV Globo começa a degustar, embora tímidos e minoritários, protestos populares de indignação pela sua programação: O Big Brother Brasil, reality show que se transformou em uma autêntica 'escola de sexo' ao vivo, com afronta à família, à moral e aos bons costumes.

Um protesto ousado contra o Big Brother Brasil reuniu cerca de 20 manifestantes em frente à sede da Rede Globo na Zona Sul de São Paulo. As entidades participantes incluíam movimentos pela "democratização das comunicações" e pelos direitos das mulheres e usou o episódio do suposto estupro no programa para defender o controle dos meios de comunicação e criticar a emissora e os anunciantes da atração.

A Polícia Militar de São Paulo, uma das mais violentas e corruptas do mundo, como era de se esperar, em princípio, para defender os interesses da emissora, proibiu o uso de um carro de som, mas depois permitiu que fosse usado em um volume que "não prejudicasse quem estava trabalhando".

Um dos manifestantes a tomar o microfone foi um técnico de manutenção eletrônica da própria TV Globo, Arnaldo Marcolino. Diretor de um sindicato, ele garantiu que participaria mesmo sem a proteção do emprego que o cargo lhe dá. "A Rede Globo é só um CNPJ, quem tem a concessão pública são as famílias", disse o sindicalista empregado da TV Globo.

Pouco antes, o policial militar sargento Eduardo Barbosa reuniu as lideranças dos movimentos para declarar o apoio da corporação ao ato e dizer que estaria ali para garantir o direito de protestar pacificamente, no que foi corrigido por Jacira Melo, do instituto Patrícia Galvão. "O senhor está vendo que estamos em maior número, portanto, da próxima vez, use 'senhoras e senhores' ao invés de se dirigir só ao masculino!", exigiu. O policial se defendeu dizendo que esta era a regra do português e que está familiarizado com discussões de gênero na língua. "Faço Letras na USP", disse.

Ao tomar o microfone, Jacira comparou o protesto com o movimento pelas eleições diretas no País ocorrido na década de 1980. "A última vez que a Globo foi contestada, como agora, foi no movimento das Diretas Já!", afirmou. Pouco além em seu discurso, ressuscitou um slogan de quase 28 anos. "O povo não é bobo, fora Rede Globo!". Manifestantes defenderam ainda a retirada do programa Big Brother Brasil ((BBB) do ar, dizendo que em todos os outros países onde o reality foi exibido já deixou as grades de programação "por causa da baixaria".

Autor Antonio Carlos Lacerda
Fonte: Pravda.ru


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Últimas postagens

posts relacionados (em teste)


Uma parceria estratégica entre França e Rússia tra ria benefícios econômicos para a Europa?

SPACE.com

NASA Earth Observatory Natural Hazards

NASA Earth Observatory Image of the Day

ESA Science & Technology