Publicado por dinamicaglobal.wordpress.com em 8 de fevereiro de 2012
A Rússia ocupou um espaço científico estreito, tendo lançado ainda em 1988 a sua primeira missão rumo ao satélite de Marte Fobos, que ficava fora do foco de atenção dos outros países. Aquela missão teve sucesso, mas ele não foi completo: um dos aparelhos foi perdido, mas o outro trabalhou perto de Marte no decorrer de 4 meses, mostrou ótimos resultados e só desapareceu ao se aproximar de Fobos.
O projeto Phobos-Grunt, que previa o transporte de amostras do solo do satélite à Terra, foi muito mais ambicioso. O objetivo não foi cumprido, por isso há motivos para uma nova missão, considera o diretor do Instituto de Investigações Cósmicas da Academia de Ciências da Rússia, acadêmico Lev Zeleny.
– Na história de investigações cósmicas avarias têm sido frequentes desde sempre. Com aparelhos americanos, europeus, nos primeiros anos do programa soviético. Em 1996 sofreu uma avaria o projeto europeu Cluster: 4 satélites caíram no oceano Pacífico. Mas sempre as agências têm considerado uma questão de honra repetir essas missões. Foi repetido o Mars Polar Lander – o projeto recente Phoenix é a sua reincarnação. O Cluster foi repetido quatro anos mais tarde com ajuda de foguetes russos.
Para a nova missão rumo a Fobos convém o ano 2018 – quando a distância entre Marte e o satélite será a mais curta. Mais tarde será tarde demais. Os colegas estrangeiros já estão pensando em organizar um voo rumo aos dois satélites do planeta, Fobos e Deimos, nos anos 2020. Nos próximos anos os cientistas russos, por sua vez, vão pensar em primeiro lugar sobre o programa lunar, continua Lev Zelenyi.
– A Lua é completamente diferente, não seca nem chata, como nós pensámos. Nas suas zonas polares, sob a superfície, há gelo aquático. O nosso programa intenta estudá-las. Ele incluirá alunagens dos aparelhos russos no Polo Norte e no Polo Sul. E dois aparelhos de órbita – um russo e um indiano. Em perspetiva isso será o protótipo da exploração da Lua. Os projetos planejavam-se para os anos 2014-2015. Levando em conta os problemas, registados no projeto Phobos, muitos elementos das missões lunares deverão ser aperfeiçoados, porque eles estão herdados do Phobos. As datas serão adiadas por um ano.
A Rússia não se recusará também a investigar Vênus. O projeto interessante Venera-D será adiado para os anos 2020. É necessário resolver um problema muito complexo: o aparelho deve sobreviver no planeta uma temperatura de 500 graus Celsius no decorrer de horas e até dias, não algumas dezenas de minutos. Está discutida a expedição rumo ao satélite de Júpiter, Ganímedes. Os europeus enviarão lá um aparelho de órbita, que ajudará a escolher um lugar conveniente para o módulo de aterragem russo.
O satélite tem gelo aquático, no qual podem ser escondidas algumas formas de vida.
Mas mesmo agora, enquanto não temos próprios lançamentos, as investigações continuam: nós colocamos os nossos aparelhos a bordo dos aparelhos de outras agências, explica o diretor do Instituto de Investigações Cósmicas.
– Os nossos aparelhos funcionam com êxito perto da Lua, a bordo de dois aparelhos de órbita nas proximidades de Marte. Atualmente rumo a Marte está voando um veículo-robô pesado, a bordo do qual se encontra o nosso aparelho de nêutrons. Nossos aparelhos ficam a bordo dos aparelhos europeus, que funcionam perto de Vênus. Preparam-se duas expedições rumo a Mercúrio – uma europeia e uma japonesa. As duas levarão consigo aparelhos nossos.
Os projetos recentes de estudos da física da Terra e do Sol com ajuda de aparelhos espaciais tiveram muito sucesso. O projeto Epos, por exemplo, recebeu o Prêmio Estatal.
Por isso não se fala sobre nenhum atraso científico russo. Apesar disso, segundo o acadêmico, a Rússia precisa de um programa claro e sistemático para definir os objetivos das investigações cósmicas. Assim, os projetos científicos, que anteriormente se desenvolveram descontinuamente, serão sucessivos. Este documento está sendo elaborado pela Academia de Ciências da Rússia junto com a agência Roskosmos. De fato, é o Programa Federal Cósmico na esfera da ciência até ao ano 2025, com algumas correções. O programa será elaborado em um mes e meio. Lev Zeleny acrescentou, que o insucesso da sonda Phobos-Grunt esclareceu um outro objetivo importante – é necessário reformar o sistema de controle da qualidade na esfera espacial.
Rússia não diminuirá a escala de investigações planetárias, mesmo que tenha tido insucesso com o aparelho espacial Phobos-Grunt.
Só serão adiadas as datas das missões à Lua, a Vênus e outras. Conforme a opinião dos cientistas russos, o projeto falhado deve ser repetido, já que os parceiros europeus estão prestes a apoiá-los nessa iniciativa.
Só serão adiadas as datas das missões à Lua, a Vênus e outras. Conforme a opinião dos cientistas russos, o projeto falhado deve ser repetido, já que os parceiros europeus estão prestes a apoiá-los nessa iniciativa.
A Rússia ocupou um espaço científico estreito, tendo lançado ainda em 1988 a sua primeira missão rumo ao satélite de Marte Fobos, que ficava fora do foco de atenção dos outros países. Aquela missão teve sucesso, mas ele não foi completo: um dos aparelhos foi perdido, mas o outro trabalhou perto de Marte no decorrer de 4 meses, mostrou ótimos resultados e só desapareceu ao se aproximar de Fobos.
O projeto Phobos-Grunt, que previa o transporte de amostras do solo do satélite à Terra, foi muito mais ambicioso. O objetivo não foi cumprido, por isso há motivos para uma nova missão, considera o diretor do Instituto de Investigações Cósmicas da Academia de Ciências da Rússia, acadêmico Lev Zeleny.
– Na história de investigações cósmicas avarias têm sido frequentes desde sempre. Com aparelhos americanos, europeus, nos primeiros anos do programa soviético. Em 1996 sofreu uma avaria o projeto europeu Cluster: 4 satélites caíram no oceano Pacífico. Mas sempre as agências têm considerado uma questão de honra repetir essas missões. Foi repetido o Mars Polar Lander – o projeto recente Phoenix é a sua reincarnação. O Cluster foi repetido quatro anos mais tarde com ajuda de foguetes russos.
Para a nova missão rumo a Fobos convém o ano 2018 – quando a distância entre Marte e o satélite será a mais curta. Mais tarde será tarde demais. Os colegas estrangeiros já estão pensando em organizar um voo rumo aos dois satélites do planeta, Fobos e Deimos, nos anos 2020. Nos próximos anos os cientistas russos, por sua vez, vão pensar em primeiro lugar sobre o programa lunar, continua Lev Zelenyi.
– A Lua é completamente diferente, não seca nem chata, como nós pensámos. Nas suas zonas polares, sob a superfície, há gelo aquático. O nosso programa intenta estudá-las. Ele incluirá alunagens dos aparelhos russos no Polo Norte e no Polo Sul. E dois aparelhos de órbita – um russo e um indiano. Em perspetiva isso será o protótipo da exploração da Lua. Os projetos planejavam-se para os anos 2014-2015. Levando em conta os problemas, registados no projeto Phobos, muitos elementos das missões lunares deverão ser aperfeiçoados, porque eles estão herdados do Phobos. As datas serão adiadas por um ano.
A Rússia não se recusará também a investigar Vênus. O projeto interessante Venera-D será adiado para os anos 2020. É necessário resolver um problema muito complexo: o aparelho deve sobreviver no planeta uma temperatura de 500 graus Celsius no decorrer de horas e até dias, não algumas dezenas de minutos. Está discutida a expedição rumo ao satélite de Júpiter, Ganímedes. Os europeus enviarão lá um aparelho de órbita, que ajudará a escolher um lugar conveniente para o módulo de aterragem russo.
O satélite tem gelo aquático, no qual podem ser escondidas algumas formas de vida.
Mas mesmo agora, enquanto não temos próprios lançamentos, as investigações continuam: nós colocamos os nossos aparelhos a bordo dos aparelhos de outras agências, explica o diretor do Instituto de Investigações Cósmicas.
– Os nossos aparelhos funcionam com êxito perto da Lua, a bordo de dois aparelhos de órbita nas proximidades de Marte. Atualmente rumo a Marte está voando um veículo-robô pesado, a bordo do qual se encontra o nosso aparelho de nêutrons. Nossos aparelhos ficam a bordo dos aparelhos europeus, que funcionam perto de Vênus. Preparam-se duas expedições rumo a Mercúrio – uma europeia e uma japonesa. As duas levarão consigo aparelhos nossos.
Os projetos recentes de estudos da física da Terra e do Sol com ajuda de aparelhos espaciais tiveram muito sucesso. O projeto Epos, por exemplo, recebeu o Prêmio Estatal.
Por isso não se fala sobre nenhum atraso científico russo. Apesar disso, segundo o acadêmico, a Rússia precisa de um programa claro e sistemático para definir os objetivos das investigações cósmicas. Assim, os projetos científicos, que anteriormente se desenvolveram descontinuamente, serão sucessivos. Este documento está sendo elaborado pela Academia de Ciências da Rússia junto com a agência Roskosmos. De fato, é o Programa Federal Cósmico na esfera da ciência até ao ano 2025, com algumas correções. O programa será elaborado em um mes e meio. Lev Zeleny acrescentou, que o insucesso da sonda Phobos-Grunt esclareceu um outro objetivo importante – é necessário reformar o sistema de controle da qualidade na esfera espacial.
Fonte: Voz da Rússia
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