Publicado por dinamicaglobal.wordpress.com em 14 de abril de 2012.
Especialistas consultados para o informe anual de competitividade do Fórum de Davos crêem que a próxima década pode ser "a década da América Latina" por seu potencial e se a região souber enfrentar seus desafios, em especial a insegurança. México, Chile, Peru e Brasil recebem elogios especiais.
(SPANISH.CHINA.ORG.CN) – A América Latina está se recuperando da crise internacional com sinais de força econômica, enquanto que os países desenvolvidos estão estagnados e os asiáticos começam a mostrar esgotamento de seu potencial, segundo um informe anual sobre a competitividade publicado durante o Fórum Econômico Mundial que se celebrará na localidade suíça de Davos.
Assim, segundo o documento, a década que vem poderia ser “a década da América Latina” e converter à região na mais dinâmica e competitiva do mundo.
Mas para isso tem que enfrentar seus muitos desafios. Por enquanto, em termos de competitividade mundial, a América Latina segue tímida. Chile é o primeiro país da região que aparece na lista, no posto 31º. Os dois primeiros postos estão ocupados, respectivamente, por Suíça e Singapura.
Não obstante, os países latino-americanos registram notáveis progressos. O informe, por exemplo, louva a capacidade de inovação do Brasil; o sistema financeiro e as facilidades para a criação de empresas no México; o controle do déficit público e os preços no Peru ou a estabilidade que proporciona ao Chile os investimentos de capital de risco.
Em geral, os especialistas consultados para este informe consideram louvável a estabilidade macro-econômica da região e o crescimento e potencial do seu mercado interno. Além disso, o interesse da China pelas matérias primas latino-americanas está contribuindo a reduzir a excessiva dependência da região aos Estados Unidos, um ponto que se valoriza muito positivamente.
Frente a estes aspectos positivos, os especialistas também sinalizam uma série de metas pendentes que devem ser desafiados para que haja a elevação do dinamismo da América Latina, destacando a falta de segurança e a violência (especialmente na América Central).
Outros fatores que precisam melhorar são o sistema institucional, os investimentos em educação – com a finalidade de impulsionar a inovação- e o desenvolvimento das infra-estruturas, assim como os baixos níveis de produtividade dos trabalhadores.
fonte: china.org.cn
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