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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O caça de quinta geração F-35 dos E.U.A. com as expectativas frustadas.

O F-35 é descendente do X-35, e produto do programa Joint Strike Fighter (JSF). O desenvolvimento do caça JSF está a ser financiado principalmente pelos Estados Unidos e o Reino Unido, com outros parceiros concedendo financiamento adicional.

 Em Janeiro de 2011 o secretário de Defesa, Robert Gates, expressou ao Pentágono sua frustração com os custos do programa F-35 subindo rapidamente, quando disse: "A cultura do dinheiro infinito que tomou conta deve ser substituída por uma cultura de moderação."  Focando sua atenção sobre o VTOL F-35B, Gates incomodado ordenou "dois anos de período probatório", dizendo que "o programa deve ser cancelado se as correções não forem bem sucedidas." Analistas dizem que a totalidade do programa F-35 está se tornando um sorvedouro de dinheiro. "A infeliz frase incrivelmente 'too big to fail' se aplica a essa aeronave mais que qualquer outro programa de defesa", disse Richard Aboulafia, analista do setor aeroespacial do Teal Group.¹  


 Recentemente, os EUA têm reduzido maciçamente o orçamento financeiro do ano de 2011.
Em 16 de fevereiro, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos votou por 233 votos a 198, e passaram a supressão de 450 milhões de dólares do orçamento dos EUA para o consórcio I&D do F-35  Strike Fighter de motor alternativo.

 Na verdade, este projeto de pesquisa foi criticado como "desnecessário" pela maioria das pessoas. Obama tem insistido com o Congresso dos EUA a abolir o suporte do financiamento dos motores de reposição dos aviões de combate F-35. E o secretário de Defesa Robert Gates disse também aos membros do House Armed Services Committee que durante a crise financeira nos Estados Unidos, esse projeto extravagante parece ser desnecessário.

 Os jatos de caça F-35 são aeronaves de ataque com um só motor, desenvolvidos pela empresa Lockheed - Martin, e são caças de quinta geração. O F-35 é equipado com sistemas avançados de armas, com discrição e capacidade de desempenho supersônico de cruzeiro e  raio de combate de mais de 1.000 km. 

 No entanto, de acordo com os EUA e informado pelo site "Defense News" antes, segundo a analise do diretor de teste operacional do Pentágono num relatório de avaliação, os aviões de combate F-35 tem alguns problemas que não tinham sido divulgados, os quais são algumas questões relacionadas ao controle, a aviônica e aos displays da cabine.²


Fonte: [1] http://en.wikipedia.org/wiki/Lockheed_Martin_F-35_Lightning_II
          [2] http://www.global-military.com/u-s-have-passed-the-abolition-of-f-35-spare-engines-budget.html

2 comentários:

  1. Porque temos que sofrer para aprender com a vida ?
    Porque precisamos a brigar para nos entendermos ?
    porque sempre queremos mais, quando precisamos de tão pouco para viver .
    porque precisamos ver o próximo a beira da morte para pensarmos em ajudar .
    porque temos que destruir o planeta em que vivemos para satisfazer nossa ganância
    porque temos que gastar riquezas incalculáveis com armas para nos destruir quando poderíamos usar este para uma vida de paz .

    É , pois temos que repensar o quanto somos egoísta e o quanto fazemos de errado ate mesmo sem percebermos.
    rodrigo borges ferro

    ResponderExcluir
  2. Você tem muita razão Rodrigo, no entanto se nos lembrarmos do clássico Caim e Abel podemos extrair da história uma lição ponderante. O desejo primordial de competir é inerente do ser humano e traz consigo consequências diversas. Os resultados vão depender das escolhas.
    Por exemplo, Relações competitivas em ambientes de cooperação são muito saudáveis, promovem o progresso, financiam pesquisas, trazem à luz descobertas a favor da humanidade. Quando praticamos a troca de informação avançamos no tempo e driblamos nosso instinto de competir de forma prejudicial, porque cooperamos. Em resumo beneficiamos e somos beneficiados. Infelizmente, no pano de fundo desse grande cenário da história humana sempre vai existir no homem o anseio - pouco policiado - de ser melhor do que o outro. De unir em torno de si, como fazem as grandes nações; e depois de um momento de crise em comum, com a crise superada, aqueles que se sobressaem tendem a influenciar e a ditar regras visando manter a todo custo o seu posto "superior" com diplomacias, articulações ou se necessário o uso da força. Mas em cada um há o potencial para a serenidade, para o diálogo, sempre. Precisamos cultivar isso.

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