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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Obama assina o o novo tratado de redução de armas estratégicas (New START).

Presidente americano Barack Obama e o Presidente russo Dmitri Medvedev durante as conversações em Praga para estabelecer os termos do novo tratado START. Foto: Pete Souza, White House.
 Depois de quase oito meses no Senado dos Estados Unidos, seguido nas últimas semanas pelo Parlamento russo, o novo tratado de redução de armas estratégicas (New START) entre a Rússia e os Estados Unidos foi assinado pelo presidente Obama. Sua assinatura vem em meio a polêmica continua sobre o relativo "entendimento" de E.U.A. e Rússia sobre o Tratado e os meios para o desenvolvimento de defesas antimísseis.

 O senador do Arizona, Jon Kyl, pediu esclarecimentos sobre a interpretação do Tratado entre a Rússia e os Estados Unidos. A chamada veio após uma série de eventos que têm a ver com a linguagem no preâmbulo do tratado que acentua a conexão entre a linguagem de capacidades ofensivas e defensivas que alguns republicanos do Senado dizem parecer indicar uma restrição na defesa de míssil dos Estados Unidos. Durante a ratificação no Senado Americano esta questão foi abordada com uma emenda, destacando que o tratado não deve ser interpretado no sentido de limitar o desenvolvimento das defesas antimísseis dos americanos. Esta interpretação foi mais ou menos explicitamente contestada pela linguagem de ratificação saída do parlamento russo durante a sua discussão e seu processo de ratificação. De fato, o ministro das Relações Exteriores da Rússia sugeriram que um impulso significativo dos Estados Unidos por desenvolver defesas contra mísseis na Europa podem, sob certas circunstâncias, ser um pretexto para a retirada da Rússia do tratado. 

Ao chegar antecipadamente as suspeitas manifestas pelos senadores republicanos, os legisladores russos disseram que estavam baseando sua interpretação no "entendimento" alcançado pelos negociadores do tratado original, sugerindo a possibilidade de uma retribuição igual entre os Estados Unidos e os negociadores russos no que se refere a lidar com os limites das defesas anti-mísseis dos americanos.

A tinta pode ser seca sobre mais essa recente repetição da longa história de negociações nucleares entre russos e americanos, mas esta é uma para prestar atenção com cuidado.

Fonte: http://thehill.com/blogs/floor-action/senate/141305-kyl-demands-clarification-of-new-start-treaty-with-russians
Fotos: The New START Treaty | The White House

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