Publicado por dinamicaglobal.wordpress.com em 07 de maio de 2012.
O
presidente americano, Barack Obama, disse neste sábado que, após dez
anos de guerra no Afeganistão, aonde fez uma viagem-surpresa nesta
semana, é hora de construir os Estados Unidos de dentro e aproveitar o
final do conflito para investir em crescimento econômico.
"Destinaremos
metade do dinheiro que não utilizaremos em guerras para pagar nossa
dívida, e a outra metade para reconstruir os EUA. Temos mais postos de
trabalho a criar, mais estudantes a educar, mais energia limpa a gerar",
ressaltou Obama em seu discurso radiofônico semanal.
O
presidente se referiu à importância do "histórico" acordo que assinou na
terça-feira passada no Afeganistão, que, em sua opinião, ajudará "a
completar a missão americana e a pôr fim à guerra".
Obama, que
visitou as tropas na base aérea de Bagram, agradeceu aos militares
americanos pelo trabalho, "graças ao qual caíram os talibãs e a
liderança da Al Qaeda".
"Devido aos
progressos que fizemos, tive a oportunidade de assinar um acordo
histórico entre EUA e Afeganistão, que define um novo tipo de relação
entre nossos países, um futuro no qual os afegãos são os responsáveis
pela segurança de sua nação", disse o presidente.
Segundo
Obama, este acordo ajudará também a construir "uma associação de
igualdade entre dois Estados soberanos, um futuro no qual a guerra
termina, e começa um novo capítulo".
"No final
de 2014, os afegãos serão totalmente responsáveis pela segurança de seu
país, e assim é que deve ser. Porque, depois de mais de uma década de
guerra, é hora de se concentrar na construção da nação aqui em casa",
insistiu.
O
presidente destacou ter pedido ao Congresso americano que o orçamento
economizado nas guerras do Afeganistão e Iraque seja destinado ao
crescimento econômico.
"Para se
recuperar da pior crise econômica desde a Grande Depressão, temos de
continuar trabalhando. Mas se seguirmos seu exemplo – o das tropas -,
então não tenho dúvidas de que vamos manter a promessa deste país de
proteger as liberdades que tanto valorizamos, e deixaremos a nossos
filhos os EUA construídos para durar", concluiu.
Fonte: Folha Online.
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