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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Visita de Putin a China incentivará relações bilaterais e ajudará a modelar um mundo mais equilibrado.

Publicado por dinamicaglobal.wordpress.com em 7 de Junho de 2012.


Pequim, 5 de junho (Xinhua) – O presidente russo, Vladimir Putin, chegou na terça-feira a Pequim para uma visita de Estado de três dias, destinada a reforçar as relações entre a Rússia e a China.
A imprensa informa o itinerário da visita de Putin desde muito tempo, pois se trata da primeira que faz o mandatário russo após seu recente regresso ao Kremlin.

Em seu artigo publicado em fevereiro “Rússia e o mundo em mudança”, Putin situava a China entre outros países da Asia-Pacífico como uma prioridade em sua política exterior e se comprometia a “aprender com a China” para incrementar o desenvolvimento da economia russa.

Os analistas consideram que a viagem de Putin a China é muito significativa e dará um impulso às relaciones bilaterais.


Nestes momentos em que o mundo está atravessando profundas mudanças no panorama político e econômico, Rússia e China, com sua crescente cooperação, têm se convertido em agentes ativos de equilíbrio num mundo multipolar, facilitando o surgimento de uma nova ordem política e econômica em escala global.

Ambos os países se opõem às alianças inspiradas na guerra fria e buscam construir um novo modelo de associação que se baseie na igualdade e respeito mútuo.

Um caso paradigmático é sua efetiva cooperação no âmbito da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS), um grupo regional com uma influência cada vez maior que avança sobre duas rodas: a segurança e a cooperação econômica.

Graças a crescente cooperação econômica entre os seis Estados membros da OCS (China, Cazaquistão, Quirguizistão, Rússia, Tadjiquistão e Usbequistão), o nível de vida de centenas de milhões de lares em toda a região tem melhorado, o que tem convertido a região eurasiática em uma das partes mais dinâmicas do planeta.

Agora que a crise financeira global tem deixado a maioria das potências econômicas mundiais num dique seco, China e Rússia, junto às outras economias emergentes do grupo BRICS, seguem com bons resultados econômicos, tais que têm dado confiança à decadente economia mundial.


Os dois países, além de tudo, compartilham visões semelhantes em muitos assuntos internacionais. Como membros permanentes do Conselho de Segurança das Naciones Unidas, Rússia e China sempre defenderam ardentemente o princípio de não interferência nos assuntos internos das nações soberanas e apoiado a liderança da ONU na resolução dos conflitos internacionais.

Mas antes de tudo, os dois países compartilham uma ampla gama de interesses comuns relacionados com a reforma do sistema monetário e financeiro internacional, para tanto buscam dar maior voz às economias em vias de desenvolvimento nos assuntos internacionais.

Com a visita de Putin, a cooperação entre China e Rússia experimentará um forte impulso, o que contribuirá à construção de um mundo multipolar, a manutenção da estabilidade e a prosperidade na região.

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