Publicado por dinamicaglobal.wordpress.com em 21 de maio de 2012.
O
secretário geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen, anunciou durante o
encontro da organização em Chicago que a Aliança concluiu a instalação
da primeira fase do escudo anti-mísseis na Europa, projeto que provoca
mal-estar e receios na Rússia.
Leia também: EUA admite que escudo anti-mísseis na Europa é um risco para o arsenal nuclear da Rússia.
“O
definimos como capacidade operativa provisional. É o primeiro passo até
nosso objetivo a longo prazo de dar uma proteção completa a todo o
território, a população e às forças armadas da Europa”, afirmou
Rasmussen.
O chefe da
Aliança atlântica recordou que o objetivo de criar um escudo
anti-mísseis no território europeu se planeja há 18 meses no encontro de
Lisboa.
Segundo
explicou a RIA Novosti uma fonte da OTAN, a capacidade interina supõe
que a Aliança dispõe do sistema de mando e controle, assim como dos
padrões para um funcionamento conjunto dos sensores e radares
facilitados pelos aliados para uma defesa eficaz.
Ao mesmo
tempo, Rasmussen insistiu que a Aliança continuará dialogando com a
Rússia, que se opõe à implantação do sistema por falta de garantias
jurídicas de que não afetará a capacidade de suas forças estratégicas.
“É uma
decisão da OTAN, mas convidamos a Rússia para cooperar no âmbito da
defesa anti-mísseis e este convite segue vigente. Espero que em algum
momento a Rússia se dê conta de que a cooperação na defesa anti-mísseis
responde a nosso interesse comum”.
Por outro
lado, o responsável do bloco militar anunciou a colocação em marcha de
um sistema de vigilância terrestre (AGS) que permitirá vigiar o
território inimigo com ajuda de uma rede de radares e aviões espiões.
Leia também: O escudo de míssil de EUA-OTAN dirigido contra a Rússia cria nova Corrida Armamentista.
“Hoje tem
se firmado um contrato para a compra de cinco drones que permitiram a
nosso mando identificar as ameaças, determinar os objetivos e ver o que
se passa em todo o horizonte a qualquer momento”, informou Rasmussen.
Segundo
está previsto, o sistema AGS, que contarão Bulgária, República Checa,
Estônia, Alemanha, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Noruega,
Romenia, Eslováquia, Eslovênia e EUA, entrará em serviço operacional em
2017.
Leia também: Apesar do convite da OTAN, a Rússia ainda espera para juntar-se à defesa anti-míssil da Europa.
Fonte: Ria Novosti
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