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sábado, 26 de maio de 2012

A OTAN anuncia a implantação da primeira fase do escudo anti-mísseis na Europa.

Publicado por dinamicaglobal.wordpress.com em 21 de maio de 2012.


O secretário geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen, anunciou durante o encontro da organização em Chicago que a Aliança concluiu a instalação da primeira fase do escudo anti-mísseis na Europa, projeto que provoca mal-estar e receios na Rússia.


“O definimos como capacidade operativa provisional. É o primeiro passo até nosso objetivo a longo prazo de dar uma proteção completa a todo o território, a população e às forças armadas da Europa”, afirmou Rasmussen.

O chefe da Aliança atlântica recordou que o objetivo de criar um escudo anti-mísseis no território europeu se planeja há 18 meses no encontro de Lisboa.


Segundo explicou a RIA Novosti uma fonte da OTAN, a capacidade interina supõe que a Aliança dispõe do sistema de mando e controle, assim como dos padrões para um funcionamento conjunto dos sensores e radares facilitados pelos aliados para uma defesa eficaz.

Ao mesmo tempo, Rasmussen insistiu que a Aliança continuará dialogando com a Rússia, que se opõe à implantação do sistema por falta de garantias jurídicas de que não afetará a capacidade de suas forças estratégicas.


“É uma decisão da OTAN, mas convidamos a Rússia para cooperar no âmbito da defesa anti-mísseis e este convite segue vigente. Espero que em algum momento a Rússia se dê conta de que a cooperação na defesa anti-mísseis responde a nosso interesse comum”.


Por outro lado, o responsável do bloco militar anunciou a colocação em marcha de um sistema de vigilância terrestre (AGS) que permitirá vigiar o território inimigo com ajuda de uma rede de radares e aviões espiões.


“Hoje tem se firmado um contrato para a compra de cinco drones que permitiram a nosso mando identificar as ameaças, determinar os objetivos e ver o que se passa em todo o horizonte a qualquer momento”, informou Rasmussen.


Segundo está previsto, o sistema AGS, que contarão Bulgária, República Checa, Estônia, Alemanha, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Noruega, Romenia, Eslováquia, Eslovênia e EUA, entrará em serviço operacional em 2017.


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