Publicado por dinamicaglobal.wordpress.com em 22 de Junho de 2012.
Cumpre recordar que os exercícios RIMPAC (Rim of Pacific) têm por objetivo coordenar a interação das Esquadras dos EUA e dos seus aliados. Em 2012 contarão com a participação de navios da Austrália, Canadá, Columbia, México, Nova Zelândia, Singapura, EUA, França, Chile, Coréia do Sul e Japão. A bordo de navios estrangeiros nas manobras irão participar oficiais da Grã-Bretanha, Índia, Indonésia, Malásia, Países Baixos, Noruega, Peru, Filipinas, Tailândia e Tonga.
Ao todo, às manobras adere um contingente militar de 25.000 efetivos procedentes de 22 Estados, 42 belonaves, 6 submarinos, mais de 200 aviões e helicópteros.
Na lista de participantes se ausentam, por razões óbvias, a China e a Coréia do Norte que, por tradição, são vistas como adversários eventuais.
Por isso estas não são as primeiras manobras a envolver a FR e os EUA. Basta recordar que os exercícios Vigilant Eagledurante os quais as duas partes treinaram ações conjuntas da Forças Aéreas. Todavia, as manobras RIMPAC têm uma dimensão diferente.
Neste caso, a Rússia persegue os interesses pragmáticos: tais manobras vêm demonstrar a alternativa à opção chinesa que poderá vir a ser concretizada no caso de os interesses de Moscou e Pequim se divergirem em termos estratégicos.
A participação nos exercícios do gênero seria importante ainda do ponto de vista prático por ser possível conhecer de perto a moderna máquina militar dos EUA e dos seus aliados, tanto mais que os RIMPAC pressupõem a realização de testes de novos equipamentos.
A componente experimental prevê ainda a realização de tiros com o fogo real contra alvos reais, ou seja, navios obsoletos, bem como o uso de aparelhos voadores, embarcações e lanchas. Resta saber que traços específicos terão estas manobras. Sabe-se da intenção da Marinha de Guerra dos EUA de testar um novo tipo de combustível que, numa proporção equitativa de 50%, consiste do gasoleo e do biodiesel supermoderno. Mais de 4.500 toneladas deste combustível já foram injetadas nos tanques do navio de acompanhamento Henry J. Caiser, devendo o novo combustível ser entregue ainda à disposição de belonaves no decurso das manobras. Se as provas surtirem efeito pretendido e forem bem sucedidas, a experiência será aproveitada à escala muito mais larga.
Os exercícios terão início a 27 de junho devendo terminar em 7 de agosto.
Autor: Iliya Kramnik
Marinha Russa participará do Exercício Naval Internacional RIMPAC 2012. |
Os navios
da Esquadra russa do Oceano Pacífico juntar-se-ão aos exercícios
internacionais de larga escala RIMPAC-12. Do grupo da marinha de guerra
da Rússia constam o navio de luta anti-submarina Admiral Panteleev, a
belonave de resgate Foti Krylov e o navio-tanque Boris Butoma. As
manobras do gênero se realizam desde 1971, podendo atuar, desta vez, as
embarcações russas.
Cumpre recordar que os exercícios RIMPAC (Rim of Pacific) têm por objetivo coordenar a interação das Esquadras dos EUA e dos seus aliados. Em 2012 contarão com a participação de navios da Austrália, Canadá, Columbia, México, Nova Zelândia, Singapura, EUA, França, Chile, Coréia do Sul e Japão. A bordo de navios estrangeiros nas manobras irão participar oficiais da Grã-Bretanha, Índia, Indonésia, Malásia, Países Baixos, Noruega, Peru, Filipinas, Tailândia e Tonga.
Ao todo, às manobras adere um contingente militar de 25.000 efetivos procedentes de 22 Estados, 42 belonaves, 6 submarinos, mais de 200 aviões e helicópteros.
Na lista de participantes se ausentam, por razões óbvias, a China e a Coréia do Norte que, por tradição, são vistas como adversários eventuais.
O
Ministério russo do Exterior escolhe o seu próprio rumo de ação quando
se trata do relacionamento dentro do triângulo Moscou-Washington-Pequim.
Desde a última década do século passado, a Rússia tem procurado manter
boas relações tanto com os EUA, quanto com a China, sem se aliar a esses
dois países no quadro de terceiras instituições. O mesmo se refere à
cooperação militar. Por um lado, a Rússia desenvolve a interação com a
China, realizando exercícios conjuntos regulares, por outro, se empenha
em projetos com os EUA, a OTAN e o Círculo do Pacífico.
Por isso estas não são as primeiras manobras a envolver a FR e os EUA. Basta recordar que os exercícios Vigilant Eagledurante os quais as duas partes treinaram ações conjuntas da Forças Aéreas. Todavia, as manobras RIMPAC têm uma dimensão diferente.
Neste caso, a Rússia persegue os interesses pragmáticos: tais manobras vêm demonstrar a alternativa à opção chinesa que poderá vir a ser concretizada no caso de os interesses de Moscou e Pequim se divergirem em termos estratégicos.
A participação nos exercícios do gênero seria importante ainda do ponto de vista prático por ser possível conhecer de perto a moderna máquina militar dos EUA e dos seus aliados, tanto mais que os RIMPAC pressupõem a realização de testes de novos equipamentos.
A componente experimental prevê ainda a realização de tiros com o fogo real contra alvos reais, ou seja, navios obsoletos, bem como o uso de aparelhos voadores, embarcações e lanchas. Resta saber que traços específicos terão estas manobras. Sabe-se da intenção da Marinha de Guerra dos EUA de testar um novo tipo de combustível que, numa proporção equitativa de 50%, consiste do gasoleo e do biodiesel supermoderno. Mais de 4.500 toneladas deste combustível já foram injetadas nos tanques do navio de acompanhamento Henry J. Caiser, devendo o novo combustível ser entregue ainda à disposição de belonaves no decurso das manobras. Se as provas surtirem efeito pretendido e forem bem sucedidas, a experiência será aproveitada à escala muito mais larga.
Os exercícios terão início a 27 de junho devendo terminar em 7 de agosto.
Autor: Iliya Kramnik
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