Charge mostra o urso russo questionando o presidente Bush após a guerra da Geórgia: Você não tem uma guerra brutal e estúpida de sua preferência para ir? |
Se há alguém que apenas evoca a nova ordem mundial, acreditando que a Guerra Fria foi enterrada completamente, melhor rever seus conceitos. Já não é novidade que a OTAN está cercando o território da Rússia, lenta e inexoravelmente, com armas de destruição em massa, desde a queda do bloco soviético.
Essa atitude da OTAN, obviamente fruto de mentes egocêntricas, tende a agravar uma situação já delicada, que muitos no mundo estão ignorando: a atitude do Ocidente de ignorar os legítimos protestos da Rússia e cercá-la completamente com suas armas de destruição em massa, que não tem outro objetivo se não causar terror e medo no povo russo, nos seus militares e aliados.
A pergunta é se a Rússia é hoje uma ameaça a alguém. Por que ninguém acorda de manhã preocupado com a "ameaça russa", obviamente que não. Então, porque cercar esse país com sistemas de mísseis a antimísseis?
A resposta reside no fato de ser a OTAN uma aliança extravagante, ligada ao lobby da indústria armamentista. Na ausência de alguma guerra, criam guerras para gastar armas e justificar o poder militar e sua dominação no mundo. O exemplo da Líbia foi claro: A OTAN entrou para mostrar ao mundo seu portfólio de armas em ação de combate, para propagandear suas novas armas.
A Rússia reclama o equipamento de radar da OTAN na Turquia. Foto: www.radartutorial.eu |
Mas, se o Ocidente crê que a Rússia se prostrará, tal como fez na década de 90 sob o traidor Yeltsin, aqui está a resposta do Kremlin:
É preciso compreender claramente que qualquer sistema de armas não é uma panaceia contra todos os males. A instalação deste complexo é apenas uma das medidas de contraposição ao sistema de defesa antimíssil dos EUA na fronteira com a Federação Russa. O Ministério da Defesa já avisou que a Marinha de Guerra será reforçada, será cancelada de uma das divisões das Forças Balísticas Estratégicas, será aumentada a aviação de médio e longo raio de ação. (Konstantin Sivkov).
DIRETO DE MOSCOU - PRESIDENTE MEDVEDEV :
Encarreguei o Ministério da Defesa da Rússia de colocar imediatamente em estado de combate a estação de radares do sistema de advertência de ataque de mísseis na cidade de Kaliningrado. Em segundo lugar, no âmbito da criação do sistema de defesa aéreo-cósmica da Rússia, prioritariamente será fortalecida a cobertura de estruturas das forças nucleares estratégicas. Em terceiro, os mísseis balísticos estratégicos, que integram o armamento das Tropas Estratégicas Balísticas e da Marinha de Guerra, serão equipados com complexos promissores, que permitirão a superação da DAM, e novos blocos de combate altamente eficientes. Quarto, coloquei às Forças Armadas a tarefa de elaborar medidas que garantam, se necessário, a destruição dos meios de informação e direção do sistema DAM. As medidas indicadas são adequadas, eficazes e pouco dispendiosas.
O Ocidente devia se preocupar com sua própria crise econômica e parar de gastar dinheiro com o lobby armamentista. curioso, os usa e os demais tem dinheiro para o escudo antimísseis na Europa, mas para arrumar as próprias economias, não, não têm dinheiro.
Plataforma de radar marítimo na Turquia para vigiar espaço aéreo russo. |
E agora, querendo desviar a atenção do mundo, trazem de volta o mito de que a Rússia é o problema de todos.
Ok, se o ocidente quer problema, vão ter um bem grande.
Perguntem aos assassinos georgianos o que aconteceu com eles quando provocaram a Rússia.
No caso de um deles ter conseguido escapar dos tanques russos, é claro...
"akhorus"
Fonte: Pravda.ru
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Estados Unidos como defensor da Polônia contra a Rússia.
Apesar do convite da OTAN, a Rússia ainda espera para juntar-se à defesa anti-míssil da Europa.
Localização dos mísseis da Rússia e situação atual das Forças Estratégicas de Foguetes.
O rearmamento da Federação da Rússia com mísseis Topol-M será concluído em 2012.
Estados Unidos querem encontrar mísseis fantasmas na Rússia.
Estados Unidos não cumpre com os seus compromissos na questão da não proliferação de armas de extermínio em massa.
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